terça-feira, 31 de março de 2015


‪#‎AçãoSocial‬ ‪#‎SemanaSanta‬ ‪#‎Jejum‬ ‪#‎Cestas‬ ‪#‎Peixes‬


Mantendo o costume desde o primeiro ano de governo, a atual gestão da Prefeitura Municipal, através da Secretaria do Trabalho e Ação Social, entrega nesta quarta-feira (01), no CSU, mais de 1000 cestas com peixes tilápia para a população carente de Icó em alusão a Semana Santa.
Não terá senha. A entrega será por ordem de chegada. A partir das 7 horas, uma equipe já estará recepcionando a todos. Lembramos que a Polícia Militar e o Cotran - Companhia de Trânsito -, estarão no local para garantir a ordem e a disciplina.
Parceiros Institucionais: Secretaria de Educação, Secretaria de Cultura e Turismo, Secretaria de Saúde, Secretaria de Segurança Pública e Cidadania, Núcleo de Comunicação (NUCOM) e Polícia Militar do Ceará.
Já, nesta terça-feira (31), às 19 horas, na empresa Construlimp, que presta serviços de limpeza pública ao município de Icó, o prefeito Jaime Junior estará entregando cestas com peixe tilápia a cerca de 80 garis, que trabalham para garantir a limpeza pública de nossa cidade e de nossos distritos.
Viva Jesus de Nazaré!
GRIFO MEU: Esta gestão entrega peixe e dos bons oriundo do Açude de Orós. E não sardinha como a gente vê por aí sendo entregue. A população carente de Icó merece festejar a Semana Santa também com uma mesa farta, claro, sempre com fé em Deus.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Homem fica gravemente ferido após colidir moto contra poste, em Iguatu

Um homem foi transferido para a cidade de Barbalha, na região do Cariri, em estado grave, após ter chocado a motocicleta em que trafegava contra um poste, na estrada que dá acesso ao Sítio Juazeirinho, zona rural de Iguatu. O acidente aconteceu na noite desta quarta-feira, dia 25.

Segundo informações de populares, a vítima é conhecido como Lucas e trabalha como garçom em um quiosque na Praça da Caixa Econômica. Sua identidade não foi divulgada pelo Hospital. Ele foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU ao Hospital Regional de Iguatu – HRI.

Devido à gravidade da lesão, a equipe médica o transferiu para o hospital de Barbalha. A informação inicial é de que Lucas teria sofrido traumatismo craniano.


Redação Iguatu.Net

terça-feira, 17 de março de 2015

17 de Março - Dia Mundial do Serviço Social


 
O Dia Mundial do Serviço Social é uma data instituída pela Federação Internacional de Assistentes Sociais (FITS). Ele é comemorado na terceira terça-feira do mês de março.
Neste ano, o tema lançado pela FITS fala sobre Crises econômicas e sociais: propostas do serviço social. A presidente do CFESS, Sâmya Ramos, destaca que a data merece não só celebração, mas também reflexões. “Na articulação em âmbito internacional, a intervenção do CFESS se faz na perspectiva da defesa dos princípios ético-políticos da liberdade, democracia, dos direitos humanos e do combate à desigualdade, conforme direção do projeto profissional do serviço social brasileiro. É a partir daí que analisamos as propostas do serviço social no contexto das crises econômicas e sociais, que são, na nossa concepção, oriundas do projeto destrutivo do capital, que repercute na vida cotidiana de homens e mulheres em todo o mundo, com peculiaridades perversas na realidade brasileira”, avalia a conselheira.
Ela acrescenta que, há aproximadamente um ano, houve um momento importante para o Brasil e para a América Latina, com a criação do Comitê Latino-americano e Caribenho de Organizações Profissionais de Serviço Social (Colacats), com a reafirmação dos princípios ético-políticos aprovados no Comitê Mercosul em 2000, e da definição mundial de serviço social, construída no workshop no Rio de Janeiro em 2012. “Também ampliamos, nessa gestão do CFESS, nossas relações internacionais junto à comunidade de países de língua portuguesa, particularmente Portugal e Angola”, completa Sâmya Ramos.
Participe da pesquisa da FITS: Você sabe como estão as condições de trabalho de assistentes sociais nos países da América Latina e Caribe? Como estas pessoas compreendem sua profissão e seu papel no contexto de crise mundial do capital?
Responder a estas perguntas é um dos objetivos da pesquisa lançada no dia 31 de janeiro pela Federação Internacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Sociais (FITS). Inédito na história da entidade, o estudo deve reunir, organizar e analisar dados sobre as condições de trabalho de profissionais de serviço social na América Latina e no Caribe, com o propósito de se elaborarem políticas e estratégias coletivas de enfrentamento à precarização do trabalho.
É fundamental que assistentes sociais do Brasil respondam ao questionário, que já está disponível em português. (Clique aqui e participe agora mesmo). Vale ressaltar que os/as profissionais que já responderam, antes da tradução para o português, não precisam participar novamente.
A proposta de se organizar o Estudo sobre Condições de Trabalho de Profissionais de Trabalho Social/Serviço Social é de 2013. E só foi possível concretizá-la com o apoio da FITS da América Latina e Caribe, da Federação Argentina de Associações Profissionais de Serviço Social, do Comitê Mercosul de Serviço Social e das organizações que integram o Comitê Latino-Americano e do Caribe em Trabalho Social (Colacats) . O estudo conta ainda com a colaboração da Faculdade de Profissionais de Trabalho Social em Porto Rico e com recursos da Escola de Pós-Graduação de Pesquisa de Trabalho Social da Universidade de Porto Rico.

Um Marco na história de Icó, Cursos De Figurinista.

CURSOS DO PSG, PROGRAMA SENAC DE GRATUIDADE - INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ DIA 21/03/2015

São gratuitos. Procure a Secretaria do Trabalho e Ação Social, que agora está localizada na antiga Escola Faculdade do Saber, por trás do Hospital Regional, e faça a sua matrícula, com Valdir Bezerra e equipe.
Qualifique-se e seja diferenciado no mercado de trabalho.
 — com Jaime Junior e outras 15 pessoas.

“É com a democracia que se vencerá o ódio e o golpismo”, afirma Dilma

euapoiodilma2
Durante discurso na solenidade de sanção do novo Código de Processo Civil, nesta segunda-feira (16), a presidenta Dilma Rousseff reafirmou o seu compromisso com o diálogo. Disse que ouviu o recado das ruas com humildade e destacou: “É com a democracia que se vencerá o ódio. É com a democracia que se combaterá corruptores e corrompidos”.
“Um país amparado na separação, independência e harmonia dos poderes, na democracia representativa, na livre manifestação popular das ruas e das urnas, se torna cada vez mais impermeável ao preconceito, à intolerância, à violência e ao golpismo”, salientou a presidenta enfatizando que a “credibilidade das instituições e a preservação das regras da democracia são os melhores antídotos contra a intolerância, a corrupção e a violência”.
Num discurso firme e dirigido à nação, Dilma reafirmou que o seu “compromisso é governar para os 203 milhões de brasileiros, sejam os que me elegeram, sejam os que não votaram em mim. Sejam os que participaram das manifestações, sejam os que não participaram”.
Reforma política é urgente
Sobre o combate à corrupção, tema presente nas manifestações de sexta (13) e domingo (15), Dilma afirmou que, como prometido nas eleições, vai enviar ainda esta semana um conjunto de medidas de combate à impunidade, mas enfatizou que é crucial promover uma reforma política.
“Reitero a minha convicção de que a conjuntura atual aponta para a necessidade urgente da realização de uma ampla reforma política. Sei que o protagonista dessa reforma é toda a população brasileira. Também sei que o espaço destinado para ela é o Congresso Nacional. Nesse aspecto acredito que um amplo debate entre todos os órgãos é crucial”, pontuou a presidenta.
Dilma lembrou que no domingo (15) o Brasil celebrou 30 anos da redemocratização, tendo como uma das conquistas justamente o direito à livre manifestação. “Tivemos neste dia e na sexta-feira uma inequívoca demonstração de que o Brasil de agora é um país democrático e convive pacificamente com manifestações”, lembrou a presidenta.
Respeitar as urnas
Mas advertiu: “Na democracia nós respeitamos as urnas, que traduzem a vontade de toda a nossa nação. Na democracia nós respeitamos as ruas, um dos legítimos espaços de manifestação popular, pacífica e sem violência. Respeitamos e ouvimos todas as vozes de todos os partidos e de todas as tendências. Por isso, o governo sempre irá dialogar com as manifestações das ruas. Ouvir é a palavra, dialogar é a ação”.
Dilma aproveitou para fazer uma homenagem a todos que – como ela – lutaram para assegurar o direito de livre manifestação. “Eu, particularmente, tive a honra de ter participado do processo de resistência à ditadura. E como muitos outros brasileiros, sofremos às consequências para ver esse país livre da censura, da opressão e da interdição da liberdade de expressão. Ontem, quando vi centenas de milhares de cidadãos se manifestando pelas ruas de várias cidades brasileiras, e na sexta-feira, não pude deixar de pensar: valeu a pena lutar pela liberdade, valeu a pena lutar pela democracia! Este país está mais forte do que nunca”, disse Dilma. E completou: “Nunca mais no Brasil vamos ver pessoas, ao manifestarem sua opinião, inclusive contra a Presidência da República, possam sofrer consequências, nunca mais isso vai acontecer”.
Medidas econômicas
A presidenta também destacou que o governo adotou medidas, desde 2009, para evitar “os efeitos mais graves e perversos da crise que é o desemprego e a redução de direitos e da renda”.
“Esse processo nos países da Europa levou a um desemprego de 60 milhões de pessoas e a uma ampla queda das oportunidades. Nós combatemos essa crise para evitar que atingisse os empresários, a classe média e os trabalhadores. Fizemos isso com recursos de orçamento da União. Agora esse caminho, nos níveis em que foi praticando, se esgotou”, argumentou a presidenta, reafirmando que o governo busca outras alternativas “para garantir o emprego e o crescimento econômico”.
“Meu governo tem responsabilidade com a estabilidade da economia, pois temos a certeza que é a estabilidade que garante emprego e o crescimento no pais. Mas essa responsabilidade tem de ser de todos nós. Por isso, temos que repudiar sempre aqueles que acreditam no quanto pior melhor, tanto na política como na economia”, rebateu Dilma.
Fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia/260675-1

segunda-feira, 16 de março de 2015

Chefes das Forças Armadas condenam radicais: "o Brasil é uma democracia" Do Pragmatismo Política.

Chefes das Forças Armadas frustram os manifestantes golpistas que pedem intervenção militar e destituição da presidente Dilma: "Os militares de hoje estão totalmente comprometidos com a democracia e não vão voltar ou apelar para um golpe"

forças armadas dilma democracia impeachment golpe
Chefes das Forças Armadas rechaçam golpe: “estamos inseridos na democracia e não vamos voltar”
Dirigentes que integram as Forças Armadas rechaçaram a possibilidade de os militares da ativa atenderem aos pedidos de intervenção e destituição da presidente Dilma Rousseff (PT) do poder. O pleito é fomentado por alas conservadoras e direitistas que promovem passeatas desde a vitória de Dilma sobre Aécio Neves (PSDB) em outubro passado.
Um dos argumentos é que a reeleição da petista consumará a instauração de um golpe de teor comunista no Brasil. Segundo o comandante da Marinha, os militares de hoje estão totalmente comprometidos com a democracia e não vão apelar para um golpe.
Os três chefes das Forças Armadas do Brasil foram ouvidos pela colunista da Folha, Monica Bergamo. O general Enzo Peri, o brigadeiro Juniti Saito e o almirante Julio Soares de Moura Neto retrataram um ambiente de absoluta normalidade institucional.
“Os militares estão totalmente inseridos na democracia e não vão voltar. Isso eu garanto”, disse o almirante Julio Soares de Moura Neto, comandante da Marinha. “Os militares só voltam em seu papel institucional, que é o que têm hoje”, afirmou.
Saito, por sua vez, criticou os radicais. “São opiniões de extremistas”, afirma, antes de sentenciar. “É algo impossível de acontecer. Só quem poderia tentar fazer isso é o pessoal da ativa. E, como nós não queremos nada nesse sentido, não há a menor chance de essas ideias evoluírem.”
Peri também rechaça a pregação golpista. “Nós vivemos há muitos anos em um ambiente de absoluta normalidade.”

Luciana Genro: Globo quer sangrar o governo e liquidar a esquerda - Do Portal Forum

Ex-candidata à Presidência da República pelo PSOL comenta os protestos ocorridos neste domingo pelo país; para ela, “impeachment para entregar o governo a Michel Temer ou Renan é inaceitável, seria um desastre total”. Leia artigo na íntegra
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Luciana: as ruas por si só não garantem soberania popular (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Algumas Impressões sobre este dia

Compartilho com vocês algumas Impressões sobre este dia:
Hoje o Brasil teve muita gente nas ruas. Pelo Brasil afora centenas de milhares falaram, se expressaram. Isso em si mesmo exige uma reflexão sobre o que ocorre. É preciso escutar, a partir daí julgar e se posicionar. Em São Paulo a Polícia Militar ( comandada por Alckmin) estimou em 1 milhão( número alardeado pela Globo por horas), o que seria uma grande surpresa para todos, e o Data Folha estimou em 210 mil, um número mais razoável e dentro das previsões.
É claro que ainda teremos que medir o que ocorreu hoje. O que salta aos olhos é que a situação exige uma mudança profunda.Mas nem tudo o que as ruas falam sugerem um bom caminho. As faixas em favor do golpe são um sintoma claro de que mesmo que milhares tenham tomado as ruas, não se abriu um caminho novo e progressista. Não tenho dúvida de que a maioria dos que estavam nos atos não querem uma saída fascista e nem querem ser controlados por aparatos burocráticos. Por isso Bolsonaro e Paulinho da Força Sindical foram hostilizados. As pessoas querem mudanças, mas para que a direita não ganhe na inércia é preciso avançar em um programa. A questão é que mudanças são necessárias e quem são os agentes desta mudança.
O que vimos pelo Brasil foram atos contra o governo Dilma e contra o PT que expressaram uma indignação geral contra a corrupção e a carestia. Entretanto, ao não ter uma ideologia crítica, anticapitalista, o que predominou foi a ideologia da classe dominante, e no guarda chuva desta ideologia as posições de direita e extrema direita também se expressam.
É neste caldo que a grande mídia atua, instrumentalizando e direcionando. Em junho de 2013 a Rede Globo foi questionada nas ruas por ser claramente identificada com a manipulação ideológica. E é, de fato, o grande partido da classe dominante brasileira. Neste 15 de março a Rede Globo estimulou, promoveu a ida às ruas. Este é um dos motivos pelos quais os atos de hoje, embora fortes, são um simulacro de junho de 2013. Não podemos ser ingênuos quando a Rede Globo estimula um movimento. Querem sangrar o governo e liquidar qualquer ideia de esquerda, usando o PT para por um sinal de igual entre esquerda e PT, e desta forma derrotar os projetos igualitários da esquerda socialista.
Quando as ruas começam a ter mais peso que o Parlamento pode ser o sinal de uma mudança positiva. Entretanto dezenas de milhares nas ruas não basta. É preciso um programa. E neste momento as ruas não estão indicando apenas um caminho. E se a estrada errada for a escolhida, ao invés de se progredir e superar a crise, poderemos retroceder e permitir que os grandes empresários,bancos, empreiteiras e corporações midiáticas façam valer sua agenda de defesa dos privilégios e de uma sociedade ainda mais desigual.
Os grupos que na manifestação defendiam abertamente a intervenção militar revelaram o sentido profundo de uma das tendências que este movimento pode promover se não se interpor a discussão do programa e se ganhar força a ideia de que temos uma saída fácil para um problema que na verdade é difícil. E a saída não é fácil justamente porque ela exige enfrentar as classes dominantes.
O PT traiu os interesses históricos da classe trabalhadora e foi muito útil à classe dominante, controlando as greves e protestos e sendo o agente de aplicação dos interesses econômicos da burguesia, deixando migalhas para o povo. Mas junho de 2013 mostrou que o PT já não tem mais esta serventia e a crise econômica exige um ajuste brutal contra os trabalhadores e a classe média. É natural, portanto que a burguesia prefira governar através do seu filho legítimo, o PSDB . Mas seria cair em impressões falsas achar que a burguesia abandonou totalmente o PT. Basta refletir sobre o fato de que o PSDB defende a mesma política econômica que Dilma está aplicando e está envolvido nos mesmo escândalos de corrupção para perceber que eles não querem o impeachment. Como já disse FHC e Aloísio Nunes, eles querem sangrar, render totalmente o governo para garantir que o ajuste de Levy seja devidamente aplicado e os interesses do grande capital preservados neste momento de crise econômica.
Por isso é preciso compreender que as ruas por si só não garantem a soberania popular. É preciso dizer quais interesses fortalecem. E quais pontos de programa alavancam.
As propostas do PSOL para superar a crise partem da necessidade de se combater a corrupção, apoiando as investigações da lava jato e defendendo a punição para todos os corruptos, seja de que partido forem. Também é fundamental terminar qualquer possibilidade dos políticos esconderem sua evolução patrimonial. Precisamos de uma nova legislação na qual os políticos não tenham mais direito a sigilo bancário e fiscal. Igualmente, a lista dos sonegadores do HSBC deve ser revelada e os recursos resgatados.
Mas a luta contra a corrupção não é suficiente. Na economia é preciso impedir que sejam os trabalhadores e as classes medias que paguem pela crise. Basta de arrocho salarial e de demitir trabalhadores para garantir o lucro. Basta de cortar recursos da educação e da saúde e manter o pagamento dos juros da dívida pública aos bancos e grandes especuladores. Basta de extorquir o trabalhador e a classe média com impostos e não cobrar o Imposto sobre as Grandes Fortunas e manter os privilégios fiscais dos bancos. É preciso fazer o ajuste nas costas dos milionários e promover o controle público das corporações privadas.
Ha uma crise de legitimidade geral. É claro que é melhor um canal eleitoral do que continuar como está. Mas novas eleições simplesmente não resolvem. Precisaríamos sim reorganizar todo o país, através de uma constituinte democrática. Impeachment para entregar o governo a Michel Temer ou Renan é inaceitável, seria um desastre total. E para que as eleições representem de fato uma mudança teriam que ser realizadas sob novas regras, sem o dinheiro das empreiteiras e sem as desigualdades abissais na disputa.
A bancada do PSOL no Parlamento tem sido atuante e combativa na luta contra a corrupção e as medidas de ajuste contra o povo. O PSOL tem propostas. Nós as apresentamos na campanha eleitoral e vamos seguir apresentando e lutando por elas. Além disso, nosso papel, como um partido de oposição de esquerda, é ajudar a construir uma alternativa que não seja a manutenção do que está aí, mas que também não coloque água no moinho do PSDB, ou mais absurdo ainda, de uma intervenção militar.
Esta alternativa só pode ser construída a partir de uma agenda de luta contra o ajuste de Dilma/Levy construída pela classe trabalhadora e pela juventude, nos locais de trabalho, nas escolas, nas universidades, lutando por democracia real e construindo um programa anti capitalista. O exemplo da greve dos servidores do Paraná, dos garis do Rio de Janeiro, dos caminhoneiros e tantas outras, é fundamental pois este é o método de luta e o método de se construir uma oposição de esquerda. Estas lutas vão seguir. É desta forma que as ruas precisam falar.

Para CNBB, impeachment de Dilma é golpe

O secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner (esquerda), e o presidente da entidade, Raymundo Damasceno Assis (Foto: Isabella Formiga/G1)

Para a instituição, impeachment da presidente Dilma enfraqueceria a democracia 

Por Redação 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou nesta quinta-feira (12) que o país passa atualmente por uma crise "ética e moral" na política, mas que não há indícios que justifiquem um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que poderia "enfraquecer" as instituições do governo. Bispos da entidade se reúnem nesta tarde com a presidente, a convite dela.
"Existem regras para se entrar com um pedido inicial de impeachment. Creio que não chegamos a esse nível", disse o secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner. "A reação que nós sentimos também é que as manifestações de rua são de discordância, muitas vezes ideológicas, o que é normal e necessária e democrática, mas propor um impeachment seria enfraquecer um pouco as instituições." 
"Pelo que a gente tem como informação do Supremo Tribunal [Federal], não há nenhum indício de algum ato que possa justificar qualquer denúncia quanto à presidente da República", disse o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis. 
"Segundo o STF, a presidente só poderia ser indiciada depois de uma investigação, um processo, caso houvesse algum delito, alguma denúncia contra algum fato cometido por ela durante o seu mandato", afirmou Damasceno.
Para a entidade, a organização de manifestações públicas, como as marcadas para este fim de semana em várias cidades do país, são resultado do escândalo de corrupção na Petrobras somado às medidas de ajuste fiscal adotadas pelo governo, inflação alta e a crise entre o Executivo e o Legislativo, que causaram um "mal-estar" na sociedade. 
"Vemos denúncias novas a cada dia e vamos ficando, de certo modo, assustados. Isso vai gerando um mal-estar em toda a população, diante da crise ética e da moral do nosso país", disse o presidente da CNBB. "Sabemos que a corrupção sempre existiu, continua existindo, e não só no Brasil, mas em toda parte, mas é fundamental que a Justiça realmente puna os condenados e os corruptores."
m nota, a CNBB disse que as denúncias de corrupção devem ser “rigorosamente apuradas” e os corruptos e corruptores, punidos. "Enquanto a moralidade pública for olhada com desprezo ou considerada empecilho à busca do poder e do dinheiro, estaremos longe de uma solução para a crise vivida no Brasil", diz a nota. No texto, a entidade também pede o fim do fisiologismo político e uma reforma política. 
O secretário-geral Dom Leonardo afirmou ainda ser importante o diálogo entre o Congresso Nacional e a presidente para tentar superar o momento de crise. "Há um mal-estar da sociedade de um modo geral, ainda mais nessa crise ética e moral a qual estamos passando, em relação à [operação] Lava Jato e outros setores também", disse.
"Por isso, insistimos na importância do diálogo da presidente do Executivo com o Congresso Nacional e com as organizações da sociedade civil e da igreja, que não se furta a participar desse diálogo quando necessário e oportuno."
O Conselho Permanente da CNBB está reunido em Brasília desde o dia 10. Os bispos vão se encontrar nesta tarde com a presidente Dilma Rousseff, mas o motivo da reunião – a primeira visita oficial de membros da entidade com a presidente no segundo mandato dela – não foi divulgado. 

Manifestações populares e golpe militar

Os bispos disseram que, embora não tomem partido em nenhuma das manifestações populares, apoiam o ato de protestar. "Sabemos das manifestações programadas para os dias 13 e 15, e a CNBB considera essas manifestações legítimas num regime democrático, contanto que transcorram no respeito ao patrimônio público e particular, com respeito às pessoas", disse Damasceno. 
O presidente da CNBB disse ainda não acreditar que a crise atual leve a um novo golpe militar ou a um conflito civil. "Ninguém quer passar por essa experiência novamente. Creio que não há esse perigo. Vejo como normal essas manifestações em um regime democrático", disse. "Não podemos nos levar por sentimento, emoção, acirramento de posições ideológicas, acima de tudo temos que estar bem no mundo, no nosso país." 
O Conselho Permanente da CNBB se reuniu esta semana para dar continuidade à preparação da 53ª Assembleia Geral da CNBB, que vai eleger a Presidência da CNBB e os presidentes das comissões episcopais pastorais entre 15 e 24 de abril. Durante a reunião, o conselho debateu a realidade atual do país e divulgou nota alertando sobre o possível enfraquecimento do Estado

Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/03/para-cnbb-impeachment-de-dilma-e-golpe.html#ixzz3UYfADc3f

domingo, 15 de março de 2015

Ação da militância fortalece PT nas redes sociais

Os protestos que aconteceram na última sexta-feira (13) levaram os militantes do PT novamente às ruas e às redes. Na internet, sites de relacionamento, como Facebook  e Twitter, foram tomadas pelos que repudiam as tentativas de realização de um terceiro turno eleitoral.  Nas redes sociais, os assuntos mais comentados giraram em torno do reforço à democracia, a defesa da Petrobras, ampliação de direitos e apoio à gestão da presidenta Dilma Rousseff.
“Não existe outra força política ou social no País que tenha a relevância que nós obtivemos”, Alberto Cantalice
Exemplo disso foi a tag #DomingoEuNaoVouPorque, que ocupou o trending topics do Twitter, lista dos assuntos mais comentados no microblog. O marcador foi usado com bom humor pelos internautas para explicar motivos para não aderirem às manifestações previstas para  domingo (15).
Da mesma forma,  #Dia13DiadeLuta, usada pelos movimentos sociais e pelas centrais sindicais, figurou na lista dos dez assuntos mais comentados na rede social.
“Essas ações são prova de que nossa rede tem crescido muito”, afirma o vice-presidente do PT e coordenador das Redes Sociais, Alberto Cantalice.
“Não existe outra força política ou social no País que tenha a relevância que nós obtivemos e que está em franco crescimento desde antes da última campanha eleitoral”, explicou.
As redes do PT contam  com crescimento orgânico, sem patrocínios
Durante a última campanha eleitoral, inúmeras foram as denúncias da utilização de subterfúgios nas redes sociais para ganho de audiência de candidatos.
Segundo publicou a Folha de S. Paulo, o candidato derrotado à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), mostrou que foram utilizados sistemas que  multiplicam mensagens automáticas para aumento da relevância de seu perfil nas redes, os chamados “robôs”.
Com o uso desse recurso,  foi possível elevar o número de publicações positivas com o nome do candidato durante a disputa, criando-se uma falsa impressão de ganho de popularidade.
Para Cantalice, esta falta de coerência e uma prática comum e “nefasta” usada pelo PSDB para tentar enganar a opinião pública.
“Estamos denunciando coisas desse tipo desde as eleições. Nós não precisamos disso”, afirma.
” Nosso trabalho é ancorado pela militância e simpatizantes do partido que demonstram nossa representatividade e ampliam nosso discurso por concordar com ele”, afirmou.
Por Danielle Cambraia, da Agência PT de Notícias

Modo petista

O modelo petista de governar é de uma forma diferente, graças a essa forma é, que muita coisa mudou pra melhor no Brasil, mas há alguns que não se conformam com esse modelo, temos projetos, temos competência e capacidade de desenvolver e implantar nossas idéias. Um exemplo é, aqui em nosso município, na gestão municipal, tem vários membros que são do PT e se não fizessem um bom trabalho com responsabilidade, honestidade e eficiência, o Gestor não manteria os mesmos em sua Administração, é uma falta de respeito de certas pessoas ficar rotulando sem se quer entender ou saber o que ta falando, vamos saber criticar e a quem criticar, todos os partidos tem suas falhas, mas ficar generalizando apenas uma igla não vai resolver nada, agora quando todos forem investigados aí sim, acredito que as coisas poderão entrar nos eixos, mais respeito com as pessoas de bem. Não é tirando a PRESIDENTE que vai mudar toda essa situação, e sim, vai piorar e muito, não imaginam o rebuliço que pode acontecer. Portanto, desculpem meu desabafo.