Por Antonio Gasparetto Junior
A Social-democracia é a ideologia política de esquerda que acredita na transição para o socialismo sem a necessidade de uma revolução.
As ideologias de esquerda são, em grande medida, influenciadas pelas proposições de Karl Marx
e Friendrich Engels elaboradas no século XIX. Na maioria dos casos, os
socialistas revolucionários almejavam introduzir o socialismo e a democracia
nos países. Mas o movimento que caracteriza efetivamente a
Social-democracia como a entendemos hoje é resultado de uma ruptura
ocorrida no interior do movimento socialista no início do século XX. Tal
ruptura fez a distinção entre os que acreditavam ser preciso haver uma
revolução para implantação do socialismo e os que entendiam que o objetivo
poderia ser alcançado através de um caminho natural. Não tratava-se de
uma rejeição ao marxismo, porém não mais uma leitura ortodoxa. Os novos
partidos e movimentos socialistas surgidos nesse momento continuavam se
declarando marxista, só que o processo pretendido para chegar ao
socialismo era a evolução da sociedade.
Socialistas ortodoxos e revisionistas permaneceram unidos até a eclosão da Primeira Guerra Mundial, quando tiveram divergência de postura sobre o conflito. A Revolução Russa de 1917 foi outro evento que fragmentou os socialistas. A partir de então, os socialistas revisionistas passaram a ser chamados de sociais-democratas e os ortodoxos passaram a ser chamados de comunistas. Diferença que se solidificou na década de 1920 e em diante.
A Social-democracia também passou por uma divisão ideológica, após a Segunda Guerra Mundial. De um lado, estavam os que acreditavam que o capitalismo deveria ser substituído pelo socialismo. De outro lado, havia um grupo que defendia que não era necessário acabar com o capitalismo, mas reformá-lo. Esta reforma teria como diretrizes a nacionalização das grandes empresas, implantação e investimento em programas sociais e a redistribuição da riqueza. A segunda postura tomou conta dos partidos e movimentos sociais-democratas no decorrer da segunda metade do século XX.
A chamada Terceira Via surgiu na Itália, representando uma aliança dos sociais-democratas com os partidos de centro. A pauta de muitos desses partidos trocou a justiça social por questões de direitos humanos e preservação ambiental, respondendo e conciliando com os apelos dos chamados Partidos Verdes. Mas o flerte com o neoliberalismo resultou numa crise de identidade.
Em linhas gerais, a Social-democracia defende a liberdade em todos os sentidos, a igualdade, a justiça social e a solidariedade. Ou seja, o objetivo é tornar o capitalismo mais igualitário. Atualmente, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Noruega são os países que mais refletem esta preposição.
Fontes:
LEFRANC, George. Socialismo Reformista. Lisboa: Circulo dos Leitores, 1974.
http://www.correiodeuberlandia.com.br/pontodevista/2011/05/20/social-democracia/
Socialistas ortodoxos e revisionistas permaneceram unidos até a eclosão da Primeira Guerra Mundial, quando tiveram divergência de postura sobre o conflito. A Revolução Russa de 1917 foi outro evento que fragmentou os socialistas. A partir de então, os socialistas revisionistas passaram a ser chamados de sociais-democratas e os ortodoxos passaram a ser chamados de comunistas. Diferença que se solidificou na década de 1920 e em diante.
A Social-democracia também passou por uma divisão ideológica, após a Segunda Guerra Mundial. De um lado, estavam os que acreditavam que o capitalismo deveria ser substituído pelo socialismo. De outro lado, havia um grupo que defendia que não era necessário acabar com o capitalismo, mas reformá-lo. Esta reforma teria como diretrizes a nacionalização das grandes empresas, implantação e investimento em programas sociais e a redistribuição da riqueza. A segunda postura tomou conta dos partidos e movimentos sociais-democratas no decorrer da segunda metade do século XX.
A chamada Terceira Via surgiu na Itália, representando uma aliança dos sociais-democratas com os partidos de centro. A pauta de muitos desses partidos trocou a justiça social por questões de direitos humanos e preservação ambiental, respondendo e conciliando com os apelos dos chamados Partidos Verdes. Mas o flerte com o neoliberalismo resultou numa crise de identidade.
Em linhas gerais, a Social-democracia defende a liberdade em todos os sentidos, a igualdade, a justiça social e a solidariedade. Ou seja, o objetivo é tornar o capitalismo mais igualitário. Atualmente, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Noruega são os países que mais refletem esta preposição.
Fontes:
LEFRANC, George. Socialismo Reformista. Lisboa: Circulo dos Leitores, 1974.
http://www.correiodeuberlandia.com.br/pontodevista/2011/05/20/social-democracia/
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