Indicada pelo seu partido para presidir a comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Ceará, a deputada Silvana Oliveira (PMDB), subiu à tribuna da Casa, na manhã desta sexta-feira, para tentar “tranquilizar” a população sobre sua indicação. Um dos representantes mais conservadores da atual Legislatura, a peemedebista já se disse ser contra a união homoafetiva, assim como defendeu a redução da maioridade penal no País.
Uma das defesas que ela pretende fazer, conforme explicou da tribuna, Silvana Oliveira citou os direitos das mulheres, assim como criar condições para que as mulheres tenham apoio do Estado. “As mulheres não apanham porque gostam de ‘peia’”, disse a parlamentar em defesa da proposta. A parlamentar quer ainda realizar uma audiência pública para mudar a “roupagem” da comissão, para dar maior participação da população nas discussões do colegiado.
Renato Roseno (PSOL), que foi contra a indicação, disse que “os direitos não se ganham, são conquistados”, e chegou a dizer que “setores conservadores e reacionários” têm atacado os Direitos Humanos, e por isso tem defendido direitos de crianças, por isso era contra a redução da maioridade penal. “Nós entendemos a liberdade de credo, mas em nome da liberdade não se pode defender a homofobia”, disse ele ao lado da vereadora Toinha Rocha (PSOL), que também compareceu à Casa.
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