sexta-feira, 19 de outubro de 2012

DO BLOG (Valtaire Xavier)

Contraditoriamente, perdedores icoenses falam na rádio Papagaio FM

"O tiro saiu pela culatra"
 
Poupei neste espaço, durante toda a campanha eleitoral, o deputado estadual Neto Nunes (PMDB), mas ficar calado diante das "baboseiras" ditas por ele, na rádio Papagaio FM, nesta tarde de quarta-feira (17), não faz parte de meu feitio como jornalista.
 
Todas as palavras expostas pelo parlamentar icoense parecia mais que ele estava dizendo para ele mesmo. Chamar o adversário e futuro prefeito de Icó, Jaime Júnior (DEM), de mentiroso e enganador, foi a gota d'água. Mentirosos, todo o povo icoense sabe perfeitamente quem são.
 
Não é à toa que o povo elegeu JJ com mais de 19 mil votos. Foi a maioria da população que quis assim. E ele será sim prefeito desta terra porque o povo e a Justiça querem.
 
O discurso panfletário proferido na sua emissora, que é concessão pública, é antigo, maquiavélico e velho, típico das oligarquias políticas de Icó de outrora.
 
E outra: quem é traíra não é nem Jaime Júnior e, muito menos, o vereador eleito Elizeu Amâncio (PMN). A turma do atraso, comandada pelos médicos e ex-prefeitos Quilon Peixoto Farias (PSD) e Cardoso Mota (PSB), é mais traíra do que os nomes ditos por Vossa Excelência. Afinal, traíram o povo ao se juntar com os então ex-inimigos políticos.
 
Não adianta vocês dizerem que o outro lado comprou votos porque o povo icoense sabe de onde partia toda aquela dinheirama visando comprar a consciência da população, principalmente, pessoas simples e carentes (é só lembrar do caso da matriarca e educadora Lourdes Maciel, onde policiais encontraram vestígios de corrupção eleitoral em sua residência).
 
Por sua vez, o que faltou o deputado dizer é que, no fundo, vocês sabem que a eleição de Icó está sacramentada e não tem mais jeito. Jaime Júnior foi eleito e o povo colocou o grupo político perdedor na oposição. Agora, é juntar os cacarecos e partir para outra daqui há quatro anos, caso a população queira a volta da dinastia que perdurou por mais de 30 anos no poder, arruinando os cofres públicos, enriquecendo-os ilicitamente e humilhando os nossos conterrâneos.
 
E detalhe: Se Jaime Júnior obteve menos de 50% dos votos como foi dito na emissora citada acima, é bom lembrar que isso só ocorreu porque o recandidato, Marcos Nunes (PMDB), estava com o registro de sua candidatura cassado por parte da Justiça Eleitoral de Icó, daí todo este imblóglio devido irregularidades cometidas ao longo da campanha eleitoral. Mas o que importa é o simples fato do candidato eleito ter sido consagrado com mais de dois mil votos de diferença. É isso que valerá para efeito jurídico. O resto é conversa de perdedor, é conversa fiada e pura balela.
 
Agora, vale igualmente registrar aqui, que quem é vice-campeão em processos no Ceará, inclusive por desvios de verbas públicas é o próprio deputado estadual Neto Nunes, basta ver a imagem postada neste texto. E, agora vir a público tranvestido de paladino da ética e da moral, tenha santa paciência, viu?
 
Prefeito Marcos Nunes, só lembrando: o Forricó foi realizado em 2012, sim! E a juíza Lia Sammia de Souza Moreira ainda não atuava na Comarca de Icó. Portanto, não venha dizer que esta mesma Justiça quis tirar a festa do local onde tradicionalmente ela ocorre. Foi uma verdadeira mentira e enganação para ludibriar a opinião pública.
 
Enfim, foi o povo icoense que quis a mudança com Jaime Júnior e De Assis Pereira (DEM). Foi a sede de Icó, a sede do bairro Novo Centro, o Distrito de Icozinho, o Distrito de Lima Campos, até o Sítio Canto (onde o vereador Evandro Juvino/PSD é votado) e outros que votaram fragorosamente no nome dos vitoriosos.
 
O certo também é que o Icó hoje é uma cidade atrasada, sem rumo e sem administração. A nossa terra atualmente está suja, sem remédios, sem escolas, sem transporte e sem saneamento. Todos conhecem esta história.
 
Agora, prefeito Marcos Nunes, é se contentar e terminar o seu mandato com honra. Afinal, no dia 1º de janeiro de 2013, o prefeito icoense é Jaime Júnior e ponto final.
 
O resto é conversa de "Zé Doidin", como vocês da família Nunes chamavam o médico Cardoso Mota em meados de 2004. Se lembram? Hoje estão unidos umbilicalmente num projeto de poder exaurido e apodrecido.  

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