segunda-feira, 14 de março de 2011

Tensão Emocional

Não raro, encontramos, aqui e ali, os irmãos doentes por desajustes emocionais.


Quase sempre, não caminham.

Arrastam-se.

Não dialogam.

Cultuam a queixa e a lamentação.

E provado está que, na Terra, a tensão emocional da criatura encarnada se dilata com o tempo.

Insegurança, conflito íntimo, frustação, tristeza, desânimo, cólera, incoformidade e apreensão, com outros estados negativos da alma, espancam sutilmente o corpo físico, abrindo campo a moléstias de etiologia obscura, à força de se repetirem constatemente, dilapidando o cosmo orgânico.

Se consegues aceitar a existência de Deus e a prática salutar dessa ou daquela religião em que mais te reconfortes, preserva-te contra semelhante desequilibrio.

Começa, aceitando a própria vida, tal qual é, procurando melhorá-la com paciência.



Aprende a estimar os outros, como se te apresentem, sem exigir-lhes mudanças imediatas.

Dedica-te ao trabalho em que te sustentes, sem desprezar a pausa de repouso ou o entretenimento em que se te restaurem as energias.



Serve o próximo, tanto quanto puderes.

Detém-te ao lado melhor das situações e das pessoas, esquecendo o que te pareça inconveniente ou desagradável. Não carregues ressentimentos.

Cultiva a simplicidade, evitando a carga de complicações e de assuntos improdutivos que te furtem a paz. Admite o fracasso por lição proveitosa, quando o fracasso possa surgir.

Tempera a conversação com o fermento da esperança e da alegria. Tanto quanto possível, não te faças problema para ninguém, empenhado-te a zelar por ti mesmo.

Se amigos te abandonam, busca outros que te consigam compreender com mais segurança.



Quando a lembrança do passado não contenha valores reais, olvida o que já se foi, usando o presente na edificação do futuro melhor.

Se o inevitável acontece, aceita corajosamente as provas em vista, na certeza de que todas as criaturas atravessam ocasiões de amarguras e lágrimas.



Oferece um sorriso de simpatia e bondade, seja a quem for.

Quanto à morte do corpo, não penses nisso, quardando a convicção de que ninguém existiu no mundo, sem a necessidade de enfrentá-la.

E, trabalhando e servindo sempre, sem esperar outra recompensa que não seja a bênção da paz na consciência própria, nenhuma tensão emocional te criará desencanto ou doença, de vez que se cumpres o teu dever com sinceridade, quando te falte força, Deus te sustentará e onde não possas fazer todo o bem que desejas realizar. Deus fará sempre a parte mais importante.

Publicada por amo a poesia em Domingo, Fevereiro 27, 2011 0 comentários Hiperligações para esta mensagem

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Autor Emmanuel / Francisco Cândido Xavier

Recomecemos

“Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho." - Jesus.

(Mateus, 9:16.)

Não conserves lembranças amargas.

Viste o sonho desfeito.

Escutaste a resposta de fel.

Suportaste a deserção dos que mais amas.

Fracassaste no empreendimento.

Colheste abandono.

Padeceste desilusão.

Entretanto, recomeçar é bênção na Lei de Deus.

A possibilidade da espiga ressurge na sementeira.

A água, feita vapor, regressa da nuvem para a riqueza da fonte.

Torna o calor da primavera, na primavera seguinte.

Inflama-se o horizonte, cada manhã, com o fulgor do sol, reformando o valor do dia.

Janeiro a janeiro, renova-se o ano, oferecendo novo ciclo ao trabalho.

É como se tudo estivesse a dizer: !



Se quiseres, podes recomeçar".

Disse, porém, o Divino Amigo que ninguém aproveita remendo novo em pano velho.

Desse modo, desfaze-te do imprestável.

Desvencilha-te do inútil.

Esquece os enganos que te assaltaram.

Deita fora as aflições improfícuas.

Recomecemos, pois, qualquer esforço com firmeza, lembrando-nos, todavia, de que tudo volta, menos a oportunidade esquecida, que será sempre uma perda real.

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