Um de nossos maiores juristas, Modesto da Silveira faz 85 anos
Tornou-se, assim, um dos mais emblemáticos nomes da Justiça brasileira, um paradigma, o mestre de todos nós. Antônio Modesto da Silveira nasceu em uma família de lavradores sem terra na nossa Geraes, em 1927.
Aos nove anos, como muitos brasileiros, Modesto da Silveira trabalhava numa pedreira e na lavoura. De engraxate passando, também, à ajudante de carro de bois, chegou à escola por meio do deficiente visual Benedito Fonseca, de quem o menino Antônio era guia. Cumpria assim, já desde a infância, a missão de nos conduzir adiante.
Seus 85 anos são lição a todos nós
De alma aguerrida na luta em defesa das minorias que conheceu tão de perto, Modesto da Silveira formou-se advogado em 1964, ano do golpe militar que implantou a nefasta ditadura de 21 anos em nosso país (1964-1985).
Atravessou-a em todos os anos que ela durou com muita coragem, na defesa dos que eram vítimas de todo tipo de crime, torturados, perseguidos e assassinados pelo regime de exceção. Após a ditadura, foi um dos candidatos de esquerda mais votados para deputado federal pelo Rio de Janeiro.
Fez bonito no Parlamento, que transformou em sua nova trincheira de luta. Ampliou a luta pelos direitos humanos e continuou sua luta em defesa das minorias discriminadas deste país.
Luta inestimável e indispensável à nossa geração
Sua presença amiga e garra na defesa dos presos e perseguidos políticos durante todos estes anos são inestimáveis para nossa geração. Somos e lhe seremos eternamente gratos, mestre! Certamente, ao abraço que lhe envio por meio deste blog, soma-se o de muitos companheiros nossos que como Modesto enfrentaram a repressão, e de milhares de brasileiros que acompanharam e admiram sua jornada de vida.
Com muita admiração, um grande abraço, mestre.
Leiam a entrevista de Modesto da Silveira concedida à jornalista Ana Helena Tavares, no site Quem Tem Medo de Democracia?
Publicado em 30-Jan-2012
Poucos chegaram ao patamar a que ele chegou e raros merecem tão efusivas felicitações quanto o mineiro jurista Modesto da Silveira ao chegar às suas 85 primaveras. A maior parte delas, nestes anos todos voltados para a Justiça, dedicou à defesa dos direitos humanos, da democracia e da liberdade em nosso país.Tornou-se, assim, um dos mais emblemáticos nomes da Justiça brasileira, um paradigma, o mestre de todos nós. Antônio Modesto da Silveira nasceu em uma família de lavradores sem terra na nossa Geraes, em 1927.
Aos nove anos, como muitos brasileiros, Modesto da Silveira trabalhava numa pedreira e na lavoura. De engraxate passando, também, à ajudante de carro de bois, chegou à escola por meio do deficiente visual Benedito Fonseca, de quem o menino Antônio era guia. Cumpria assim, já desde a infância, a missão de nos conduzir adiante.
Seus 85 anos são lição a todos nós
De alma aguerrida na luta em defesa das minorias que conheceu tão de perto, Modesto da Silveira formou-se advogado em 1964, ano do golpe militar que implantou a nefasta ditadura de 21 anos em nosso país (1964-1985).
Atravessou-a em todos os anos que ela durou com muita coragem, na defesa dos que eram vítimas de todo tipo de crime, torturados, perseguidos e assassinados pelo regime de exceção. Após a ditadura, foi um dos candidatos de esquerda mais votados para deputado federal pelo Rio de Janeiro.
Fez bonito no Parlamento, que transformou em sua nova trincheira de luta. Ampliou a luta pelos direitos humanos e continuou sua luta em defesa das minorias discriminadas deste país.
Luta inestimável e indispensável à nossa geração
Sua presença amiga e garra na defesa dos presos e perseguidos políticos durante todos estes anos são inestimáveis para nossa geração. Somos e lhe seremos eternamente gratos, mestre! Certamente, ao abraço que lhe envio por meio deste blog, soma-se o de muitos companheiros nossos que como Modesto enfrentaram a repressão, e de milhares de brasileiros que acompanharam e admiram sua jornada de vida.
Com muita admiração, um grande abraço, mestre.
Leiam a entrevista de Modesto da Silveira concedida à jornalista Ana Helena Tavares, no site Quem Tem Medo de Democracia?
Nenhum comentário:
Postar um comentário