sábado, 14 de abril de 2012

Quantos olhares para Fortaleza ser vista?


Os fragmentos de tempo destas páginas são de quem escolheu e foi escolhido para olhar esta cidade, oficial e cotidianamente. São respostas a um convite feito pelo O POVO: mostrar uma imagem que fosse síntese dos afetos que têm por Fortaleza. A regra: ser autor do olhar, aquele que apontou para o mundo e decidiu apertar o botão.

No mosaico de Fortalezas possíveis, há imagens feitas de ventos, rosas e esperanças antigas, agora renovadas. Outras partem das nuvens e passeiam sobre os caminhos que cruzam poder, religião, economia e cultura. Há quem relembre carinhos antigos e brincadeiras no jardim do saber. Entre si, dialogam sobre as Fortalezas delicadas, guardadas na memória de quem está responsável por instantes que serão colecionados nas páginas da história.

Para governar, faz-se necessário enxergar passados e futuros, atualizar presentes. Nas cidades que virão, poderão ser vistas as marcas deixadas pela luz projetada agora. Nas entrelinhas do poder, o olhar governa, investiga, tensiona, provoca. Contempla e intervêm. Não apenas o olhar de quem carrega, no nome, os apostos de prefeita, governador ou deputado, mas de todos que escolhemos ver Fortaleza.

Feche os olhos por 286 segundos – não chega a ser cinco minutos – e imagine as delicadezas que habitam esta cidade onde agora estão seus pés, memórias e futuros. Não é desafio, exercício ou técnica de relaxamento, e sim uma chance de perceber o que às vezes ficou escondido sob o peso dos dias apressados. Caso não encontre, invente nos momentos seguintes e derrame-as no corpo de Fortaleza. Delicadeza não deve ser institucionalizada como milagre ou motivo de premiação, a não ser que, como medalha, déssemos e recebêssemos sorrisos, dos tímidos aos fartos.

CENTRO
Essa é uma visão aérea de uma parte de Fortaleza que tem um grande significado histórico e cultural. De um lado vemos a Catedral, que representa a fé do fortalezense. Do outro, o Mercado Central que representa o talento, a criatividade dos nossos artesãos. Mais adiante temos a 10ª Região Militar, com seu prédio histórico, que foi prisão da heroína Bárbara de Alencar, e atrás temos o Passeio Público ou Praça dos Mártires. A história de Fortaleza passa por aqui”.

MIRANTE
Vista noturna do Mirante Rosa dos Ventos, no Vila do Mar, Pirambu. Após mais de 50 anos habitando o litoral oeste da Cidade e reivindicando melhorias, a comunidade do Pirambu recebeu da atual gestão da Prefeitura de Fortaleza a orla urbanizada e requalificada, com calçadão, ciclovia, avenida, iluminação, e uma política habitacional, na maior obra do PAC em Fortaleza.

REITORIA
A Universidade Federal do Ceará, além de ser fundamental para a cidade, está ligada às memórias familiares do deputado. Desde o tempo do seu avô e passando pelo pai Roberto Cláudio, ex-reitor da instituição, o presidente da Assembleia sempre esteve por lá e, quando criança, corria nos jardins da Reitoria.

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