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Isidoro  nasceu em 560, em Sevilha, numa família religiosa e santa. Foi assim  também a vida que ele escolheu para figurar na História.
Seu pai, Severiano, era prefeito de Cartagena e comandava sua cidade dentro dos mais disciplinados preceitos católicos. 
A  mãe, Teodora, educou todos os filhos igualmente nas regras do  cristianismo. Como fruto, colheu a alegria de ter quatro deles inscritos  no rol dos santos: Isidoro, Fulgêncio, Leandro e Florentina. Isidoro,  tornando-se arcebispo, sucedeu a seu irmão Leandro.
Ele começou a  estudar a religião desde muito pequeno e nunca mais parou, até  tornar-se doutor da Igreja. Formou-se em Sevilha, onde, além do latim,  ainda aprendeu grego e hebraico, o que contribuiu muito para que  trabalhasse na conversão dos arianos. 
Depois, retirou-se para um  convento, onde poderia praticar suas obrigações religiosas e também se  dedicar intensamente aos estudos. Por seus profundos conhecimentos,  presidiu o Concílio de Sevilha, em 619, e o Sétimo Concílio de Toledo,  em 633. 
Foi arcebispo durante trinta e seis anos.
Isidoro era  tão dedicado à caridade que, nos últimos meses de sua vida, sua casa  vivia cheia de mendigos e necessitados vinte e quatro horas por dia.  Tendo a premonição de sua morte, dividiu seus bens com os pobres,  recebeu pela última vez a eucaristia e, orando aos pés do altar, faleceu  em 636.
Santo Isidoro, chamado Pai dos Concílios e  considerado o grande mestre da escola da Idade Média, nos deixou a obra  "Etimologia", uma verdadeira enciclopédia de 20 volumes com seus  esclarecimentos e orientações

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