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“A legislação está obsoleta e o Brasil precisa chegar a Rio +20 sendo  protagonista”, é o que defende o deputado José Guimarães, vice-líder do  governo na Câmara. A Conferência das Nações Unidas sobre  Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) acontece entre os dias 20 e 22 de  junho no Rio de Janeiro. Nela, todos os Estados-membros da ONU terão  assento para discutir o futuro ambiental do planeta.
O novo relatório, elaborado pelo deputado Paulo Piau, deve ser  entregue na primeira quinzena de fevereiro. Para ele, o texto  encaminhado pelo Senado “melhorou muito” nos quesitos “clareza da  redação” e “legalidade”.
Mudanças 
O texto revisado pelo Senado Federal traz três grandes mudanças em  relação ao texto original, de autoria do então deputado Aldo Rebelo,  atualmente Ministro dos Esportes. A principal delas é que não deixa  brecha para que as áreas de proteção permanente (APPs) e de reserva  legal ocupadas antes de 22 de julho de 2008 sejam regularizadas.
Nos rios com até dez metros de largura, o proprietário deverá  recompor uma faixa de 15 metros de vegetação em APPs; e nos rios maiores  a recuperação será numa faixa entre 30 e 100 metros de vegetação,  observando ao que dispõem os conselhos estaduais de meio ambiente.
Novos capítulos
Por fim, o projeto aprovado pelo Senado cria dois novos capítulos. No  que trata sobre a agricultura familiar, o texto prevê que o Poder  Público crie um programa de apoio técnico e de incentivo financeiro para  ajudar os pequenos proprietários a preservar e recuperar áreas de  vegetação nativa.
No que trata a respeito das áreas verdes localizadas em zonas  urbanas, o Senado dispôs que deve ser assegurado pelo menos 20 m² de  área verde por habitante. Caso esta última medida seja aprovada pela  Câmara, e sancionada pela presidente Dilma, em torno de 16% da área  urbana de Fortaleza (CE) deve ser preservada.
Atualmente, Fortaleza conta apenas com 3,4 m² de área verde por  habitante. A mudança legal proposta obrigaria a capital cearense a quase  sextuplicar a atual área verde.
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